Adeus às Armas

por Ex-alunos
Adeus às Armas

A restauração dos monumentos é a principal atividade para manter a história dos expedicionários viva

por Vinícius Costa Pinto

canhão restaurado, feirinha ao lado

Canhão restaurado;  Feirinha ao lado

PRAÇA DO EXPEDICIONÁRIO – Foi celebrado o 69°ano da tomada de Monte Castello pelos soldados brasileiros na Itália em 1945. O evento ocorreu na Praça do Expedicionário no dia 21 de fevereiro de 2014. Uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura do Paraná (SEEC), as Forças Armadas e o Museu do Expedicionário.

Valderez Pereira, presidente do Museu, foi oradora do discurso de homenagem. Durante sua fala, deu importância ao serviço prestado pelo exército brasileiro na manutenção e restauração dos artefatos bélicos expostos na praça. Que são as características históricas e culturais da praça e do museu, as principais atrações para os turistas que visitam o local.

Em entrevista à reportagem do portal Comunicare, Valderez deu sua opinião sobre a praça, as visitas ao Museu, a coordenação do SEEC, a feirinha gastronômica, e a participação voluntária no Museu. “ O Museu foi construído aos poucos, voluntariamente, sem ajuda do Governo , cada soldado expedicionário trouxe uma peça”. Iniciou-se assim a conversa, em tom de desabafo. “Assim também aconteceu com a praça. Apesar de a partir da década de 1990 ser a  SEEC  responsável pela coordenação da praça, o descaso é total. A gestão atual cortou as verbas que eram destinadas à manutenção , por isso,  são os próprios soldados  do exército que ajudam a restaurar as peças”. Se referindo à última restauração, disse: “por exemplo, no mês passado (fevereiro) nós restauramos o tanque alemão da praça. Mas foi com a ajuda voluntária do exército, o governo nem se preocupa com isso”. Em contato com a Secretaria da Cultura, nossa equipe ainda não obteve retorno do órgão até o fechamento da matéria.

Parceria entre setor público e privado, desde  2010,  feirantes em conjunto com a Prefeitura Municipal de Curitiba, a fim da revitalização de espaços públicos, a feirinha gastronômica do Alto da XV é feita todas as quartas-feiras na rua ao lado da praça. Para Camila Schev, dona de uma barraquinha que vende frutas e verduras é bom participar desse  programa  “é uma mão na roda para nós feirantes, já que as pessoas vêm visitar a praça e aproveitam para fazer compras, é como se fosse um ‘point’”, disse sorrindo. Porém, para Valderez o viés é outro. “Os comerciantes jogam as sobras nos lugares restritos, os clientes estacionam o carro em qualquer lugar. É uma verdadeira nojeira”.

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Feira gastronômica: ajuda ou atrapalha a imagem do local?