Equipe PUCPR de Robótica Móvel é uma das melhores do Brasil

por Ex-alunos
Equipe PUCPR de Robótica Móvel é uma das melhores do Brasil

Formada por alunos, equipe cresce cada vez mais com títulos e dedicação de seus integrantes

Monique Benoski

A Equipe PUCPR de Robótica Móvel, formada por alunos dos cursos de Engenharia da instituição, vem se destacando no cenário nacional nos projetos que envolvem robôs. Atualmente, o grupo é orientado por professores e participa das mais importantes competições nacionais e internacionais. Algumas modalidades são os combates, desafio inteligente, seguidor de linha e hockey.

Equipe de robótica mostra seus projetos na ultima edição do planeta PUC

Equipe de robótica mostra seus projetos na ultima edição do planeta PUC

O atual capitão da equipe, Yago Vinicius França Braga (21), estudante do sexto período de Engenharia Mecatrônica, contou que a Equipe PUCPR  foi instituída em julho de 2004 e, desde então, acumula títulos importantes. “Um grupo de pessoas se reuniu e foi participar do campeonato brasileiro”, afirmou.

O jovem explicou que a arena de competições tem 8×8 metros, com as paredes blindadas e o chão de aço e concreto. “No combate, cada jogador comanda seu robô, e cada round dura três minutos. Caso nenhum robô perca antes, a decisão vai para os juízes. As pontuações são por dano, ataque, entre outros quesitos.  É igual a uma competição de lutas, só que entre robôs. As lutas reúnem equipes de robótica de várias universidades e têm eventos que o público chega a até 5 mil pessoas”, contou.

Agora a equipe pretende construir um robô antibomba para o BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais). “Para não colocar um ser humano em risco, esse robô será criado com a capacidade de desarmar. O robô será guiado por um controle remoto e uma câmera”, destacou Braga.

Títulos importantes
Yago relatou que a equipe é a atual campeã brasileira nas categorias 54kg e 5,400kg, além de ser o 2º e 3º colocado nas últimas edições das competições nacionais, entre outros resultados significativos. “Quando você começa na equipe com certeza não quer sair, nesse projeto está o suor de cada um de nós, nossa dedicação e conhecimento. Precisamos de investidores, pois é difícil manter tudo isso”, completou o capitão.

De acordo com o professor de Engenharia Mecatrônica, Valter Klein Junior, um aluno que trabalha em uma equipe de robótica precisa entender de desenhos, mecânica e projetos. Participar de uma equipe dessas é como fazer parte de uma indústria. Os alunos são obrigados a desenvolver responsabilidade e a criatividade para ir pra dentro da arena. “A única diferença entre os acadêmicos e os trabalhadores das indústrias é que nas competições existe a adrenalina”, finalizou.

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