
Geonísio Marinho (PRTB) iniciou sua fala afirmando que quer ser um governador que trabalhe no corte de despesas. “Não é por ter sessenta anos que vou ficar acovardado em casa. É por isso que eu quero ser governador: dar o meu melhor.”
O candidato reconheceu que mulheres ganham menos que homens no mercado de trabalho. Ainda sobre a causa feminina, Marinho declarou que gostaria de ter muitas mulheres com ele em sua caminhada política.
Ao ser questionado sobre declarações homofóbicas dadas por Levy Fidélix, presidente de seu partido, afirmou não ser homofóbico, mas que não tem obrigação de defender o presidente. “Não sou homofóbico, apenas acredito no que os livros de biologia nos ensinaram. Dois homens não podem procriar.”
Sobre a reforma da educação, Geonísio defende as escolas militares. “A reforma do modelo educacional é pedagógico, não apenas uma maneira de destruir escolas”. Marinho também se posicionou sobre o projeto Escola sem Partido sendo contra e a favor da Escola com Partido.
O candidato foi muito indagado sobre sua visão sobre a ditadura militar, já que seu partido tem muitos militares como membros. Geonísio declarou “Nunca houve ditadura militar nesse país. Foi o momento em que o país mais cresceu. Existia muita seriedade. Era uma época de glória. Hoje nada disso acontece.” O jornalista do Bem Paraná o questionou se Marinho realmente acreditava que passar 21 anos se poder votar para presidente era democrático. Geonísio respondeu que para ele ficar sem votar naquela época era sim uma democracia.
Em sua declaração final o candidato se colocou como agente de mudança e ressaltou a importância do voto. Geonísio Marinho se posicionou como um político de centro direita e declarou apoio a Jair Bolsonaro. Com consciência de estar um partido pequeno, pediu apoio e voto dos eleitores para poder colocar suas propostas em prática.