Peça infantil anima a manhã das crianças

por Equipe Festival de Teatro
Peça infantil anima a manhã das crianças

A peça infantil Liga Desliga trouxe alegria e imaginação para as crianças na manhã de sábado

Por Eluiza Brunnquell e Lais da Rosa

Aconteceu hoje a última apresentação da peça “Liga Desliga”, na sala Londrina do Memorial de Curitiba. O espetáculo é infantil e busca retratar a forma como as crianças competem para ter o que o colega tem, mas no final podem juntar tudo e se divertir. Com brincadeiras, a peça não-verbal exige a imaginação das crianças e sua interpretação própria.

As atrizes e diretoras mato-grossenses Elka Victorino e Thereza Helena da companhia Thereza Helena, contam que o espetáculo já tem quatro anos, e que ele foi criado para o encerramento de uma colônia de férias, e desde então a peça vem sendo reproduzida.

Elka relata que no mundo atual, é normal as pessoas serem multitarefas. “Nesse mundo moderno dos artistas temos vários papéis como cenógrafo, figurinista, produtor, é a realidade que a gente vive no país todo, e acaba que a gente cria experiência em outros segmentos sendo uma possibilidade de se profissionalizar em diversas áreas”.

Elas comentam que é a primeira vez que participam do Festival de Curitiba, e o público infantil apresenta algumas particularidades. “Temos que ter uma troca de energia muito mais precisa para captar esse feed back das crianças”, relata as atrizes.

Bernardo, de apenas um ano e meio, assistiu a peça com seus pais. A mãe dele, Daniela, afirma que gostou da peça, e que mesmo seu filho sendo novo, sempre que tiver oportunidade levará ele para ver peças teatrais. “Sempre que tiver a oportunidade vou levar ele para ver as peças, buscando aquelas que se encaixem com a idade dele”, afirma ela. Além dessa, a família já acompanhou outras peças do festival.

Tereza Helena relata que existe uma baixa procura do público pelas peças, e que é preciso ver onde está o problema, para conseguir mudar esse cenário. Ela deixa ainda um pedido para seus colegas de palco “É vez dos artistas se reunirem para ver o que podem fazer em relação a isso”, afirma ela.

 

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