Curitiba reabre comércios com regras para evitar transmissão de coronavírus

Secretaria Municipal da Saúde estabeleceu normas a serem cumpridas pelos comércios para recuperação da economia em meio à pandemia

Por Vanessa Guimarães, Allanis Menuci, Noel Junior, Rodolfo Neves e Guilherme Fagundes |Foto: Allanis Menuci

O comércio de Curitiba voltou a funcionar na última sexta-feira (17), seguindo normas estabelecidas por resolução da Secretaria Municipal da Saúde. A resolução exige distanciamento social dentro e fora dos ambientes abertos ao público, tornando obrigatório o uso de máscaras para toda a população (podendo ser feitas em casa, segundo orientações do Ministério da Saúde e protocolos da Secretaria Municipal da Saúde) e mantém suspensas as atividades de shoppings centers, academias, restaurantes e lanchonetes com sistemas de buffet (self service).

Em transmissão ao vivo via Facebook, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, afirmou que “a Prefeitura Municipal de Curitiba nunca decretou o fechamento do comércio; fecharam porque quiseram”.

Apesar de o comércio estar se normalizando, o Ministério da Saúde reforça o isolamento social para os grupos que não precisam sair de casa com urgência, como forma de enfrentar a situação emergencial do sistema de saúde pública. 

Conforme ocorre a reabertura do comércio, o volume de pessoas nas ruas aumenta, o que acaba sendo um risco para a contração do vírus. 

A comerciante curitibana Jussara da Silva afirma que, mesmo com a reabertura dos comércios na Capital, o movimento de pessoas continua fraco. Ela também garante que seus funcionários estão fazendo uso de máscaras e álcool gel. Já os clientes, por outro lado, estão  fazendo uso de álcool gel logo na entrada do estabelecimento e sendo orientados, mas não obrigados a usarem máscaras. 

Segundo a entrevistada, houve grande aumento no número de clientes usando máscaras, o que dá a ela um pouco de segurança e alívio. Ao ser questionada se seus clientes são orientados a se distanciarem, no mínimo, entre 1,5 metro e 2 metros um do outro nas filas de caixa e/ou açougue, Jussara informa que está fazendo o possível para que essa determinação do governo seja cumprida em seu estabelecimento.

A comerciante ainda completa que está com medo de toda essa situação, pois, apesar de todo cuidado estar sendo tomado, ela acredita que haverá o risco de contrair o vírus e acabar contaminando familiares e pessoas próximas.

De acordo com a Resolução da SMS:

•  Fica obrigatório o uso de máscara (podem ser confeccionadas em casa, se de acordo com as orientações do Ministério da Saúde) pela população, em geral, nos espaços abertos ao público, ou de uso coletivo, inclusive os comerciais, no Município de Curitiba;
•  Locais precisam definir acesso de entrada e saída, e devem ser controlados pelo estabelecimento e o distanciamento mínimo das pessoas devem ser de 1,5 metros dentro e durante a fila para entrar no estabelecimento;
•  Os estabelecimentos abertos ao público devem manter um distanciamento de 1,5 metro entre as pessoas, demarcação do posicionamento de pessoas na fila;
•  Prédio comercial que utilizam de elevadores devem diminuir a capacidade máxima deste equipamento; 
•  Fornecer máscaras e álcool gel 70% (setenta por cento) para todos os funcionários, durante o horário de funcionamento do estabelecimento;
•  No local de entrada e demais pontos de atendimento ao cliente, disponibilizar álcool gel 70% (setenta por cento) para higienização das mãos.

Para conhecer essas e outras normas, acesse: http://www.saude.curitiba.pr.gov.br/vigilancia/epidemiologica/vigilancia-de-a-a-z/12-vigilancia/1290-coronavirus.html