Brasil chega a 30 mil mortes por Covid-19

por Ex-alunos
Brasil chega a 30 mil mortes por Covid-19

Nesta terça-feira (02), o país ainda passou a marca de 530 mil casos

Por Fábio May | Foto: Rodrigo Felix Leal/AEN

O mês de junho começou com o Brasil batendo mais recordes em relação ao novo coronavírus. De sábado (30) para domingo (31), foram registrados 480 mortes e 16.409 casos. Os dados foram divulgados na noite da última segunda-feira (1º). Após o número de mortes ter dobrado e atingir 30.079 registros, o Brasil chegou ao quarto lugar mundial em número de mortos, atrás de Estados Unidos, Reino Unido e Itália. O país também está em segundo lugar em número de casos, contabilizando 530.733 registros, ficando apenas atrás dos Estados Unidos.

Mesmo com o número de casos ainda crescendo, dos 27 estados o Paraná só aparece em 16º no ranking de mortes pelo novo coronavírus, com 182 registros. Em casos confirmados, o estado aparece em 22º, na frente de Tocantins, Goiás, Roraima, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul com 4.687 casos.

De acordo com uma pesquisa feita pelo Funcional Health Tech, o pico da doença no país será no dia 6 de julho, com aproximadamente 1,78 milhões de pessoas contaminadas. A projeção também foi feita por estado: a pesquisa aponta o pico da doença no Paraná já ocorreu, no dia 08 de abril.

A falta de preparo

Um levantamento feito com 2.808 médicos de todo o Brasil pela Associação Paulista de Medicina (APM) indica que apenas 22,3% dos médicos – um em cada cinco – dizem estar totalmente capacitados para atender os infectados.

A pesquisa também abordou a opinião dos médicos sobre as condições de trabalho.  Para 50,3% dos médicos que trabalham na linha de frente da Covid-19, os profissionais da saúde não estão trabalhando com estrutura física e segurança adequada. Além disso, 33% dos profissionais da linha de frente ainda contaram que faltam máscaras nos hospitais que trabalham.

Combate

Os Centros Comunitários de Referência foram instituídos na última segunda-feira (1) pelo Ministério da Saúde para que o teste e a identificação do covid-19 seja mais rápida. O Diário Oficial da União diz que esses centro serão complementares às equipes que trabalham na linha de frente e irão funcionar em locais de fácil acesso à população.

Todos esses locais que terão um custo de R$ 300,9 milhões ao governo federal, será temporário e terão o custeio vigente de maio a setembro. As unidades terão um funcionamento mínimo de 40 horas e os profissionais farão o monitoramento das pessoas que pertencem ao grupo de risco.