Feira divulga movimentos estudantis no Festival Universitário

Na feira dos movimentos estudantis do festival universitário “A Puc é Nossa” os estudantes mostraram o trabalho de alunos feito para alunos.

Por Carolina Senff e Beatriz Moschetta Santos | Fotos: Identidade Pucpr

Os movimentos estudantis têm grande relevância dentro da PUCPR e, no Festival Universitário “A PUCPR é nossa”, tiveram um espaço dedicado a si, com uma feira para que expusessem o próprio trabalho.

A feira, que ocorreu no saguão do Bloco Azul, deu aos estudantes da universidade a oportunidade de conhecer melhor os órgãos que compõem os movimentos estudantis: clubes universitários, centros acadêmicos, coletivos estudantis, atléticas e o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Os diferentes formatos de movimento ajudam os estudantes a terem mais possibilidade de escolha e, de fato, participarem daqueles com que se identificam mais.

A estudante de Arquitetura e Urbanismo e fundadora do Clube de Fotografia, Manoela Mariani, diz que pelo, fato de a PUCPR ser muito grande, é difícil achar pessoas com interesses comuns fora de seus cursos. Nesse sentido, através dos movimentos estudantis é possível desenvolver novas amizades que, até então, não seriam possíveis, fortalecendo o eixo humanístico da Pontifícia.

A presidente do Centro Acadêmico de Comunicação da PUCPR (CACOM), Beatriz Carvalho, ressalta a importância de se ter um órgão de cada curso que represente os estudantes perante os professores, a coordenação e o decanato. Os centros acadêmicos também são os responsáveis por alguns eventos dentro da universidade, como as semanas acadêmicas, momentos de acolhimento de calouros, além de festivais e concursos para divulgar e incentivar os projetos dos estudantes.

Já, os clubes universitários são um ambiente dentro da PUCPR para os estudantes aprenderem, interagirem e se divertirem com pessoas de todos os cursos sobre assuntos que nem sempre fazem parte da graduação estudantil. Exemplos são Clube do Livro, de Crochê e Tricô, de RPG, Cosplay, Criminologia e Neurociência, entre outros. Os encontros de cada clube podem ser presenciais ou de modo on-line, variando conforme necessidades de cada tema. Os clubes universitários também geram horas complementares para os participantes.

Diferente dos clubes, os Coletivos não têm tanto foco na diversão e lazer, mas na união de grupos de estudantes que procuram fazer ações efetivas para melhorar as vivências dentro da universidade. Um dos exemplos de Coletivo com grande força dentro da PUCPR é o Coletivo Negres. O grupo, que já conta com mais de 50 estudantes, nasceu com o objetivo de trazer uma união entre estudantes pretos e pardos, além de trazer um sentimento de pertencimento maior para a rotina universitária.

Já as atléticas são um movimento estudantil que preza a integração dos estudantes de forma mais informal, através de vivências. A principal  atuação das atléticas é esportiva, formando times de diferentes modalidades para competir em jogos universitários. A presidente da Núcleo Acadêmico de Comunicação Artes e Design (NACAD), Agnes Samia, realça que as atléticas são um espaço para grande aprendizado de gestão e atividades organizacionais, principalmente para os estudantes que integram as diretorias. Devido à grande diversidade de cursos dentro da PUCPR, hoje existem seis atléticas que representam os estudante; entre elas estão NACAD, Católitros (Engenharias e Arquitetura), Canibais (cursos de Saúde), Medelin (Escola de Negócios), Touro (Direito) e a AAAML (Medicina).

Ritmista da Alçapão Alcóolico (bateria do curso de Direito), Francisco da silva Guimarães relata que, através da música, samba e cultura brasileira, ocorre a integração dos estudantes, que gera liberdade de expressão para todos e desenvolvimento da criatividade. A presidente da Bateria Acadêmicos da Inquisição (curso de Medicina), Júlia dos Anjos, ressalta que, aos participar da bateria, é preciso ir aos ensaios para poder desenvolver as habilidades em grupo, assim podendo participar da torcida pelas atléticas em eventos esportivos, tocar em festas e, também, estar presente em competições de baterias universitárias.

Na feira dos movimentos também estava o DCE, órgão dentro da PUCPR que representa todos os estudantes e promove melhorias no campus pensadas por aqueles que estudam estão diariamente na universidade. O órgão também facilita a comunicação entre alunos e a direção da universidade. Atualmente, o DCE criou a Secretaria da Mulher, setor dedicado a cuidar das necessidades femininas dentro do campus.

“A gente só muda a realidade do dia a dia, se tiver a participação do estudante”, afirma o diretor do DCE, Cassio Ricci. Sem os estudantes e a força dos movimentos estudantis não é possível manter a universidade com a cara e identidade daqueles que ali estudam.

O estudante de Ciência da Computação Guilherme Falcão conta que, com os movimentos estudantis, é possível mostrar a vontade dos alunos e seus diferentes interesses.

Festival Universitário “A PUCPR é nossa”

A primeira edição do Festival Universitário “A PUCPR é nossa” acontece até a próxima sexta-feira (1º), nos campi da universidade. O evento, promovido pela Diretoria de Identidade Institucional, reúne atividades integrativas, oficinas, encontros, palestras, tours guiados, gastronomia, ações de gamificação, exposições artísticas, seções de meditação e muita valorização da música autoral em suas mais diferentes formas e ritmos.

O Festival está sendo coberto por estudantes do curso de Jornalismo que participam do projeto Fatos Narrativas Midiáticas, núcleo prático do curso de Jornalismo.

Para se inscrever nas atrações do Festival e conhecer programação completa, acesse o seguinte link: Festival Universitário PUCPR – Listen on Spotify – Linktree