Linha do tempo de paralisação do campeonato paranaense

por Arthur
Linha do tempo de paralisação do campeonato paranaense

Acompanhe como tudo ocorreu desde o primeiro dia de caso de coronavírus na capital.

Por Arthur Henrique

12 de março: O Paraná tem seu primeiro caso de coronavírus confirmado. Clubes já vendiam ingressos para a décima primeira rodada do campeonato. A Federação Paranaense de Futebol (FPF), fazia reuniões para decidir se realizava os jogos com portões fechados.

13 de março: A Federação toma a decisão de realizar os jogos com portões fechados. Outros estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo (para a capital) já decidiram que os jogos do final de semana iriam ser realizados sem torcida.

15 de março: os seis jogos da última rodada da primeira fase do paranaense são disputados. O Coritiba goleia no Athletiba, o Paraná perde para o Toledo e o Operário vence fora de casa o Londrina.

16 de março: Os clubes começam a dar férias para os atletas.

20 de março: A federação anuncia férias coletivas.

*O estado do Paraná estava com 36 casos confirmados 202 suspeitos e nenhuma morte*

Primeira quinzena de abril: O estado tem suas primeiras mortes e os clubes decidem estender as férias dos jogadores.

Segunda quinzena de abril: O Paraná fecha o mês com 86 mortes e 1.407 casos de coronavírus. Os clubes reduzem os salários dos atletas e funcionários. O Coritiba faz um corte no seu quadro de funcionários.

Primeira quinzena de maio: Os clubes voltam as atividades de maneira remota, com monitoramento online da comissão técnica. O Athletico oferece aparelhos de sua própria estrutura para os jogadores treinarem em casa. Os clubes fazem testes de covid-19 em seus jogadores e funcionários. No Coritiba dois funcionários foram diagnosticados com coronavírus, o Paraná e o Cascavel também têm funcionários que testaram positivo. O Athletico faz testes, mas prefere não divulgar os resultados.

25 de maio: A Secretaria de Saúde do Paraná libera os treinos presenciais com limitações. Coritiba e Athletico são os primeiros a voltarem com os treinos presenciais. Londrina e Rio Branco preferem continuar com os treinos remotos.

Giovanni Augusto em treino presencial pelo Coritiba.

Dorival Junior observa o treino do Athletico

1 de junho: O Brasil passa os 30 mil mortos. Os clubes da capital e alguns do interior (Operário, Cianorte e Cascavel), preferem continuar com os treinos presenciais. Londrina e Rio Branco ainda seguem com os treinos online.

15 de junho: A Prefeitura cogita liberar atividades após forte opressão das academias.

16 de junho: Athletico volta aos treinos.

17 de junho: A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba descarta o relaxamento e o clube volta a ter os treinos suspensos.

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