Prefeito de Curitiba diz ter reservado R$ 20 milhões para a compra de vacina contra Covid-19

por Luca Matheus Rocha de Góes
Prefeito de Curitiba diz ter reservado R$ 20 milhões para a compra de vacina contra Covid-19

Rafael Greca disse em entrevista que depende de aprovação do governo federal para investir na imunização

Por Luca Matheus

Na tarde desta sexta-feira (4), em entrevista à RPC, o prefeito de Curitiba, Rafael Greca, informou que o município tem uma reserva de R$ 20 milhões para a compra de vacinas contra a Covid-19. Ele defendeu que o comércio permaneça aberto e que as restrições ocorram de acordo com os números. “Nós estamos cansados do vírus, mas o vírus não se cansou de infernizar a nossa paciência”, disse Greca.
Segundo o prefeito, a ideia é facilitar a entrada de todas as vacinas em Curitiba. “A do Butantan, que é um centro de referência mundial, e também a da Universidade de Oxford, que é o acordo que o Ministério da Saúde tem com a Inglaterra. Mas se também a vacina da Johnson e Johnson for boa, vamos trazê-la”, afirmou.
Rafael Greca também mencionou que conversa constantemente com o governador de São Paulo (PSDB), João Dória, e diz ser possível realizar a negociação com a vacina do Instituto Butantan. Dória (PSDB) recebeu nesta quinta-feira (3) insumos para a produção de um milhão de doses da vacina Coronavac, pelo Instituto Butantan. A previsão, de acordo com Dória, é receber mais insumos em janeiro de 2021 para a produção de 6 milhões de doses.
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (1) um plano preliminar para a vacinação da população brasileira, divido em quatro fases. A primeira delas é vacinar trabalhadores da área da saúde, idosos que vivem em instituições de longa permanência e a população indígena. A segunda fase de aplicação é destinada a idosos de 60 a 74 anos. Na terceira etapa, pessoas com comorbidades e com mais risco de agravamento quando contrai o coronavírus. A quarta e última fase do planejamento será de imunização de professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, informou que as fases do plano divulgado são preliminares e ainda estão sendo discutidas. “A validação final vai depender da disponibilidade, licenciamentos dos imunizantes e situação epidemiológica de cada região.”

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