PUCPR busca retomar as atividades de bloco destruído pelo incêndio ainda neste ano

por Ana Beatriz Gardiano
PUCPR busca retomar as atividades de bloco destruído pelo incêndio ainda neste ano

Vice-Reitor da universidade, Vidal Martins, revela desejo de reabrir o bloco destruído ainda neste ano.

Por Ana Beatriz Gardiano | Foto: Ana Beatriz Gardiano

Apesar das grandes proporções do incêndio que atingiu a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) há exatamente um mês, a universidade tem esperança de retomar as atividades de parte do Bloco Azul, atingido pelo fogo, ainda no segundo semestre deste ano. O plano da instituição é voltar a utilizar o prédio de forma integral próximo do final do ano. A informação é do vice-reitor da universidade, Vidal Martins, que ressaltou, no entanto, não se tratar de uma promessa.

A gestão a PUCPR planeja, neste momento, ações para a recuperação do bloco e do teatro destruídos.  Nesses 30 dias, além do trabalho de rescaldo, perícia e proteção, foi possível identificar que, graças à ação dos brigadistas, demorou apenas cinco minutos para que todas as pessoas estivessem fora do bloco. O campus, como um todo, foi totalmente evacuado 25 minutos após o início do fogo. “Deu para perceber com diversos gestos o quanto as pessoas gostam da PUC”, diz Martins, ao recordar professores e alunos emocionados em razão do acidente.

Um total de 174 turmas de estudantes da Escola de Belas Artes foi realocado, devido à destruição causada pelo incêndio. A ação rápida dos socorristas garantiu que todas as pessoas que estavam no prédio fossem salvas.

O vice-reitor agradece pela solidariedade e compreensão de toda a comunidade nas circunstâncias. “Vamos buscar reembolsar todas as perdas possíveis.” assegura.

Incêndio começou em teatro

O fogo iniciou-se por volta de 18h30, no teatro da universidade (TUCA), durante a organização de uma cerimônia para alunos do curso de Medicina, e se alastrou para o 2° e 3° andar do Bloco Azul, não comprometendo o térreo. “Fiquei triste, mas aliviada que o fogo começou naquele momento; assim, conseguiram evacuar o local a tempo e ninguém se machucou”, diz Gabriela Chamecki, estudante do 1° período de medicina que aguardava o início do evento.

“Acredito que, apesar de uma tragédia, o incêndio abre portas para a universidade tanto estruturalmente quanto na construção de um maior senso de comunidade.” completa.

A Polícia Científica informa que o laudo que constará a causa do incêndio está em confecção, sem previsão de conclusão.

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