PUCPR resgata história da EBA e fortalece vínculos entre gerações

por Anna Julia de Almeida
PUCPR resgata história da EBA e fortalece vínculos entre gerações

Foto por: Gabriele Aguiar

Com mais de duas décadas de história, a Escola de Belas Artes da PUCPR se consolidou como referência no ensino de Comunicação, Artes, Design, Arquitetura e indústria criativa

Por: Anna Julia, Gabriele Aguiar, Gabrielle Bonete e Sofia Liebl

O Bloco Azul da Pontifícia Universidade Católica do Paraná impulsiona a Escola de Belas Artes (EBA), um espaço onde o tempo se conecta e as
gerações se entrelaçam. Fundada oficialmente em 2020, a EBA carrega uma tradição que remonta a décadas, com cursos históricos que já celebram importantes marcos: o Jornalismo completa 70 anos, enquanto o Design comemora seus 50 anos de formação.

A essência da escola aposta nas metodologias ativas de ensino e aprendizagem. O estudante deixa de ser espectador e assume um papel protagonista em sua própria formação. Desta forma, a metodologia por projetos está presente em toda a vida acadêmica, garantindo um vínculo constante entre teoria e prática.
“Se a gente pegar hoje os estudantes que se formam em Jornalismo, eles atuam de alguma maneira colados nas relações públicas, que atuam colados na parte do audiovisual, que está colado na parte da publicidade. Então, entender as conexões das profissões e começar a conectar ainda na academia. Isso é o Multicom”, conta a professora Ângela, Decana da EBA.

Com cinco anos de existência formal, a Escola de Belas Artes é muito mais que um prédio: é um território de experimentação, liberdade e transformação. Ela abriga hoje cursos como Arquitetura e Urbanismo, Design, Jornalismo, Teatro, Música e Produção Musical, formando profissionais para um mercado dinâmico e conectado. Para Ângela, essa visão integrada prepara os estudantes para um mundo profissional em constante transformação. “O que a gente tenta fazer é mostrar que não tem mais fronteiras rígidas entre as áreas, que o mercado é híbrido. Essa mistura é o que faz o estudante se destacar. A metodologia por projetos, o ensino ativo, o protagonismo são essenciais para que eles vivam essa experiência desde o começo.”

Essa integração se materializa em projetos e eventos que permeiam a vida acadêmica e fortalecem o vínculo entre teoria e prática. Entre eles, a Semana+Arte, que celebra as diversas linguagens artísticas com oficinas, exposições, instalações e performances, envolvendo os cursos de Produção Musical, Licenciatura em Música, Artes Visuais e Teatro. O LabConnect reúne música reconhecimento em uma sintonia que atravessa cursos e gera
novas conexões. O Exchange Day prepara estudantes para desafios internacionais, enquanto congressos como o XVIII Congresso Abrapcorp trazem debates essenciais para as áreas de comunicação e cultura.

No campo da Arquitetura e Urbanismo, a escola promove eventos que aproximam estudantes e profissionais, fomentando um rico ambiente de networking e inserção no mercado. Além disso, a Biblioteca da PUCPR oferece uma programação contínua de oficinas e encontros culturais, complementando o ecossistema artístico da instituição.

As exposições também são uma marca da Escola de Belas Artes trazendo para o espaço trabalhos de alunos, professores e convidados, e reafirmando o compromisso da escola com a produção cultural contemporânea. A memória afetiva dos ex-alunos é o reflexo mais sincero da escola. Isabela Medeiros, formada em Jornalismo pela PUCPR, lembra com emoção o projeto “Comunicare”, que abordou o uso consciente da água e rendeu o Prêmio Docol/MMA de Jornalismo por Destaque Acadêmico. “Fizemos muita coisa legal ao longo dos anos. Mas esse projeto teve um significado especial para mim”, conta. A Escola de Belas Artes segue viva nas mãos e mentes de seus estudantes e egressos, que atuam em grandes veículos de comunicação, escritórios renomados e como empreendedores culturais. Eles carregam consigo o espírito inquieto e criativo cultivado nos corredores do Bloco Azul.

“O vínculo que criamos aqui é para a vida toda. Muitos dos nossos egressos voltam, participam dos eventos, ajudam a fortalecer essa rede que faz a escola ser muito mais do que uma instituição — é uma comunidade”, ressalta a professora Ângela.

Mais do que formar técnicos, a escola forma cidadãos conectados com as demandas do mundo real, que pensam e atuam de forma integrada, interdisciplinar e inovadora. É ali, na Belas Artes, que nascem ideias que cruzam fronteiras e moldam o futuro geração após geração.

O vínculo constante de aulas e projetos tornam profissionais e ex-alunos que nunca se esquecem da universidade que se formaram. “Aprendi ao longo dos anos de PUCPR que a formação vai além do conteúdo técnico. É a visão de mundo, de senso crítico, capacidade de pensar e resolver problemas. Os projetos acadêmicos nos desafiavam a ir além. Inventar maneiras de fazer”, compartilha Isabela.

A aposta na formação integral e conectada com o mundo real é o que mantém a PUCPR como referência nacional no ensino das artes e da criatividade. Mais do que um espaço de formação técnica, a Belas Artes é um território de experimentação, liberdade e transformação. É ali que nascem ideias que cruzam fronteiras e moldam o futuro, geração após geração, criando um espaço afetivo que interliga alunos, professores e colaboradores, além da estrutura física do prédio, sendo posto á prova nos projetos elaborados dentro da universidade.

Autores

  • Anna Julia de Almeida tem 19 anos e vive em Curitiba. Estudante do 3º período de Jornalismo, é apaixonada por histórias — tanto as que lê quanto as que pretende contar. Entre uma aula e outra, encontra equilíbrio na natureza, especialmente quando pode acampar e se reconectar fora da rotina. Criativa, dedicada e com um bom senso de humor, Anna Julia acredita que o jornalismo é uma ponte entre pessoas, ideias e mudanças, e quer usar sua voz para fazer a diferença.

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  • Sofia Liebl

Anna Julia de Almeida

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Anna Julia de Almeida tem 19 anos e vive em Curitiba. Estudante do 3º período de Jornalismo, é apaixonada por histórias — tanto as que lê quanto as que pretende contar. Entre uma aula e outra, encontra equilíbrio na natureza, especialmente quando pode acampar e se reconectar fora da rotina. Criativa, dedicada e com um bom senso de humor, Anna Julia acredita que o jornalismo é uma ponte entre pessoas, ideias e mudanças, e quer usar sua voz para fazer a diferença.