Novembro Azul: Antra dá destaque para causa de pessoas trans

Falta de inclusão da comunidade LGBTQIA+ causa baixa adesão nas campanhas e preocupa Antra.

Por Ana Paula Virgulino, Gabrielle Tiepolo da Luz, Maria Luiza Baiense e Mariana Machado de Almeida | Imagem via Louise Mary

As campanhas de Novembro Azul não podem ser inclusivas somente aos homens cisgêneros, afirma a Associação Nacional de Travestis e Transsexuais (Antra). Segundo a entidade, travestis, mulheres transexuais (inclusive redesignadas) e pessoas não binárias que tem próstata, também precisam participar desse movimento.

A Antra enfatiza a importância de pessoas dessa comunidade não deixarem de lado a saúde da próstata. “A formação médica não considera os nossos corpos”, afirma a Associação. Devido à falta de inclusão da comunidade LGBT+ nessas campanhas de conscientização, pessoas trans não procuram e/ou não sabem da necessidade da prevenção.

“Há uma chance de cura, dependendo das características do câncer, de mais de 95%. São números expressivos, em se tratando da cura dessa doença”, informa Antra via Instagram. Nessa época de conscientização da saúde urológica, é necessário ressaltar a importância do autoexame e da busca do exame dessa região. “É preciso TOCAR nesse assunto!”, finaliza a instituição.

Este conteúdo integra a edição 339 do jornal Comunicare, jornal laboratorial do curso de Jornalismo da PUCPR. Você pode acessar, abaixo, a edição integral do jornal.