Os riscos da economia em época dos vírus- COVID-19 e Jair Bolsonaro

por Cecília Pereira Marcacini
Os riscos da economia em época dos vírus- COVID-19 e Jair Bolsonaro

Consequências da crise durante pandemia

Por  Ana Luiza Abrahim Ferreira Cecilia Pereira Marcacini | Foto: Shutterstock 1658501800

Com o reajuste do salário mínimo para, R$1.079, aumentando somente 34 reais, esse foi pensado com a previsão da inflação, que seria de “3,25%” no ano de 2020. Porem esse não é um ajuste considerado real, o que era Lei durante o governo da Dilma Rousseff (PT e durante o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) onde acabou    “os fins dos ganhos em cima da inflação”, o que implicava diretamente no ajuste do INSS causando mais gastos para o governo federal ainda mais considerando a economia atual do Brasil, onde milhares já perderam empregos devido à crise atual que assombra a saúde e economia.

A estimativa da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) era de 7,1 mil pessoas sem trabalho no mês de março, a Associação Comercial do Paraná (ACP) emitiu notas informando que as vendas no comercio caíram mais de 25% até o final de março, e lançou a iniciativa “Comércio vivo- deixe a economia girar” Que visa preparar o empresário para os resultados pós- corona vírus e como reagir quando a atividade econômica voltar por completo, o objetivo é também prestigiar o comércio e seus trabalhadores durante o período de quarentena,  e fazendo apelo  para o retorno em geral ao trabalho e movimentação da economia.

Caio (21 anos) é só mais uma vítima do desemprego durante a quarentena, graduando de engenharia elétrica da UFPR, foi demitido a cerca de três semanas, e relata as opções que a empresa poderia ter tomado, porém sem acreditar muito que elas seriam coerentes com o senário atual.

 “Não sabemos como será o comportamento futuro do ser humano, e muito menos como será a retomada do mercado, creio que as empresas que possuem condições tendem a manter seus colaboradores ao invés de dispensa-los. ” – Utilizando a suspenção de contrato de dois meses- “ é muito mais sincero e correto dispensar um funcionário do que tentar manter o mesmo e atrasar pagamentos. ” o entrevistado conta que não tem certeza se essa foi a decisão mais justa mas sabe que foi a mais correta, e como tem acesso ao seguro desemprego não está tão desesperado, quanto outras pessoas que não tem acesso a este, o talvez não tenham acesso à internet para solicitá-lo.

O seguro desemprego pode ser requerido online, não sendo possível fazer o atendimento nas agências do SINE, presencialmente por conta das medidas de isolamento social, pela internet no site- https://www.gov.br/pt-br/temas/trabalho-emprego ou aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, sendo o pagamento feito pela Caixa Econômica.

‘Coronavoucher’

O auxilio emergencial de 600 reais, apelidado de ‘coronavoucher’, feito pelo Governo Federal em conjunto a caixa tem como objetivo auxiliar os prestadores de serviço durante a época de corona vírus, destinado a trabalhadores informais e autônomos, microempreendedores e desempregados, será pago para aqueles que forem aprovados durante o período de 3 meses- para mais informações sobre acesse o site da caixa http://www.caixa.gov.br/auxilio/PAGINAS/DEFAULT2.ASPX – se o auxílio for negado pode se fazer uma nova solicitação, caso os dados sejam inconclusivos.

Porém o acesso a esse benefício se torna difícil para aqueles que mais precisam, mas que sempre foram negligenciados pelo governo do Bolsonaro, aqueles que não tem nenhuma conta em banco ou acesso à internet ficam esquecidos pelo benefício.

O ‘coronavoucher’ tem tido ainda mais complicações, os cidadãos necessitam do auxílio e ele não está sendo pago a todos. A aprovação deste, devido ao grande número de solicitações, tem sido muito lenta era previsto 50 milhões de beneficiários pelo auxilio, porem os aptos já passam de 95 milhões, esses problemas têm causado aglomerações nas agências da Caixa. O Ministério Público pediu esclarecimentos sobre os procedimentos do Ministério da cidadania e da Caixa, porém ainda não obteve respostas.