Paralisação dos caminhoneiros não tem prazo para acabar

por Fatos
Paralisação dos caminhoneiros não tem prazo para acabar

A mobilização causa transtornos por todo o país devido a falta de combustível

Por Barbara Schiontek; Fernanda Xavier e Helena Sbrissia

Caminhoneiros afirmam que protesto não tem viés político. Mobilização chegou ao Centro Cívico. Confira no vídeo abaixo:

Após quatro dias de paralisação nacional dos caminhoneiros, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) informa que não há prazo certo para o fim da mobilização. Com cerca de 900 mil motoristas aderentes à greve, a assessoria de imprensa da CNTA afirma que as reivindicações em pauta já tinham sido conversadas com o Governo Federal.

As duas reivindicações do polo dos caminhoneiros são uma nova política nos preços de reajuste do valor do óleo diesel, ou seja, a redução de impostos, e o fim da cobrança nos postos de pedágio dos caminhões que passam vazios e com os eixos levantados, que acabam sendo cobrados integralmente pelas concessionárias.

Em relação às atividades cotidianas, o estudante José Elias Chuery conta que ontem (23) teve problemas, pois permaneceu em torno de 40 minutos em um posto de gasolina, localizado no Mossunguê, para ser atendido por causa da falta de combustível. Outra situação relatada pelo jovem foi que os preços estavam mais altos. Segundo o estudante, ele pagou R$ 50,00 a mais do que paga normalmente.

Intolerância nos postos

Pela manhã desta quinta-feira (24) foi registrada uma briga no Autoposto Petro Triângulo, localizado no Pilarzinho. O conflito aconteceu após um dos veículos colidir com o outro. Os dois motoristas se desentenderam e iniciaram um confronto físico. Segundo a assessoria da Polícia Militar (PM), nenhum registro sobre a briga foi feito.